segunda-feira, 17 de março de 2008

Bom Dia...


Tanta coisa tenho pra escrever aqui no "meu espaço", mas tenho tão pouco tempo (tenho que ir trabalhar) que só consigo dizer: "Bom Dia, aliás mais um dia, cheio de coisas a fazer e a pensar...."
"Bem que a vida estava quieta, mas passava o pensamento"
(Amada Cecília Meireles)

sábado, 15 de março de 2008

Quanto óculos...

Ontem ao conversar com as gurias (Pri, Dea, Ana e Rubia) me perguntei algumas coisas sobre como tenho sigo e agido nos ultimos tempos....Nossa que difícil que foi admitir as respostas que encontrei sobre mim mesma... A maioria delas não foram legais.
Dentre as várias coisas que conversamos falamos do tempo, e uma forma de rever ou procurar coisas deixadas pelo tempo, são atualmente os blogs, nesse caso o blog da Dea. Lá encontrei um texto que ela escreveu de uma forma maravilhosa e que explica tudo que eu tb senti depois de um final de semana maravilhos e cheio de mudanças e sentimentos que tivemos juntas no fim de julho de 2006.
Ao lê-lo senti saudades, mas senti felicidade tb, em lembrar de como foi possível ser feliz de forma tão simples e com tão pouco e como tão pouco pode ser muito tb!
Como esse texto eh "nosso", tomei liberdade para postá-lo aqui, lembrando que a autora dele eh a Dea Oneda, mas que o sentimentos foi e eh (acredito eu que continua sendo assim) de todos (nós 4)...
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[quarteto fantástico ou o quadrado mágico]
jamais podia imaginar que a resposta viria tão rápido: o que me emociona é tudo que aconteceu nesse fim de semana. todos os momentos em que sentimos juntos que éramos a única coisa que acontecia no mundo. todas as vezes que pensamos em coisas tristes e motivos pra chorar (e olha que tínhamos!), mas que, magicamente, olhando a nossa volta, nos víamos ali e só conseguíamos sorrir. experimentar a pura felicidade na existência do outro; ter a plena sensação de aconchego, aceitação e completude, como se tudo pudesse ser compreendido no espaço de um silêncio. a certeza de que palavras não vão nunca ser suficientes e muito menos precisas pra demonstrar o que sentimos.
por algumas horas, experimentamos o que é ter uma redoma nos protegendo, assim como o nosso pequeno príncipe protegeu sua rosa. por alguns momentos, fomos as rosas um do outro, e em outros momentos, fomos as redomas. os adultos nunca compreenderão o que isso significa, vão sempre confundir uma jibóia satisfeita após comer um elefante com um chapéu. quando estou com vocês, não ligo pros adultos e pras coisas difíceis que eles defendem e constróem, por que com vocês posso ser flor e redoma. por que vocês me dão motivos pra sorrir no começo da noite, quando lembro das coisas que aprendi, dividi, troquei; quando lembro do que é possível sentir quando se está ao lado de pessoas que falam a mesma língua que eu. eu, a guria mais descrente e tantas vezes desesperançosa, aquela que acha que a vida é uma merda... nesse fim de semana aprendi que acredito na subjetividade, provavelmente porque tinha flores ao meu redor, das quais sei que já fui redoma. por que dessas flores e dessas subjetividades me emociono de fazer parte, de ser presente, de ser importante. e de saber que sou tudo isso sem nunca ter falado, sem nunca ter dito nada nesse sentido pra nenhum deles. é o saber através do sentir.
existem subjetividades que fazem doer sim, que nos machucam e nos nivelam ao sub-humano e à nossa impotência diante dele, mas o que me sensibilizou nesses dias foi a simples e imprescindível presença de vocês PABLO, PRI E FLA. como eu já disse, o que temos é pós-verbal, inexplicável; inatingível, incompreensível pra muitas pessoas, em muitas relações.
tive, durante tantas vezes no tempo que passamos juntos, a sensação de que o mundo se resumia àquilo ali, a nós quatro rindo, conversando, falando besteira (ou falando seriedades) juntos, acordando um ao outro pra dizer que tava com saudade, compartilhando a mesma mesa, ouvindo e contando histórias e piadas que a gente não sabia se já tinham terminado e mesmo assim caíamos na gargalhada, inventado novos dialetos... e o mundo lá fora ficava tão pequeno (e pra mim ainda tá), provavelmente porque nosso mundo fique cada vez maior.
talvez não exista coisa mais bonita do que isso que temos, essa relação "nômade e anárquica" que não precisa de rótulos nem de hierarquias pra simplesmente existir, crescer e continuar, sem outro motivo que não a nossa vontade e o amor que cada um consegue demonstrar do seu jeito, amor que nos faz cada vez mais unidos.
"cada um que passa em nossa vida, passa só, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui a outra. cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa só. leva um pouco de nós, deixa um pouco de si. há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova de que duas almas não se encontram por acaso..." antoine de saint-exupéry
* "Eimael, eu tenho uma guitarra elétrica"
* "chimia, chilate, chirelincha, chicoacha, chifala (chifala é boa), chipia... trocadalho"
* "não é João. É John" * "John, amigo do Paul, apaixonado pela Yoko..."
* "o ponteiro menor e preto, marca as... HORAS! Muito bem. Agora o maior blábláblá..."
* "drogadição e putaria"
* "esse é o MAIOR funk, tchá tchá tchá"
* "do que que vamo falar agora??"
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Juntos descobrimos coisas de nós mesmos, mesmo que as vezes essas "coisas" não sejaum tão agradáveis quanto eu gostaria!!!

Ao som de Teatro Mágico - "A pedra mais alta"