A cada dia que passa ao longo dos
anos, eu ouço histórias, contos, piadas, conversas de bar e penso: nossa,
escreveria um texto sobre isso e cairia bem no meu blog, sei lá, falaria sobre
isso, já que to pensando e bla bla bla... Mas não adianta, outras coisas me
movem, e é a intensidade que me faz escrever. Talvez por isso, tantas boas
histórias não viraram texto, por não terem feito/causado intensidade em mim. Ok,
sem problemas. Seguimos então. Estava aqui, à toa, precisando dormir, com
vontade de fazer poesia, mas nem sei fazer poesia mesmo, só sentir poesia e
pensei: tudo bem, sem poesia. Vou ouvir uma música do Cazuza que to na cabeça há
dias e é linda, gostosa, saudosa, querida
e vou tomar banho e dormir. Pois bem, antes me deparei com um vídeo sem
saber o que era. Era uma amiga no facebook dedicando-o a alguém, e aí fui trollada
pelo universo: Have you ever seen the rain.... Oi? De novo? Ta de brincadeira
comigo? Como pode isso e por quê? John Fogerty, não me leve a mal, I love you, me
encantas e canta lindamente pra mim, mas quero que meu ser poetize-se e cazuze-me
sobre o que é subjetivo, sobre o que é intenso e indescritível, sentido e
vivido. Eu misturo mesmo, fecho e abro, deixo sair e entrar, bato no
liquidificador sem dor ou quase sem, misturo e deixo fluir e fluir. O barulho
do motor com o seu bater me incomoda, mas sua mistura me encanta... Ahhh flua
misturinha, faça-se colorir e pinte-me sem pedir licença!!
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