terça-feira, 7 de outubro de 2014

Transbordando...




Eu transbordo,
tu, não sei...
Acho que Pinta e borda,
e transcende aqui – ali
Eu, transbordo!
Às vezes (meio) cheio,
 as vezes meio vazio.
No vazio faço diluvio,
no cheio um silencio sem fim.
Uma ansiedade paralisante,
quase não cabe em mim
Transbordar é necessário
Não me interessa o fim.
Ando, penso, bebo
Penso mesmo: e aí?
Transbordo, não nego, é assim
Que não cabe mais em mim!!



 Eu, transbordando sem fim, mais vez aqui em mim!!

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