terça-feira, 21 de julho de 2009

Pensamentos noturnos...

Dormi e acordei com vontade de escrever...e aqui estou!Pensei em tanta coisa que se mexia na minha cabeça antes de dormir e pensando adormeci. Misturá-las aqui naum vai fazer sentido, mas quem disse que precisa fazer sentido? E que sentindo tem o verdadeiro sentido de sentir as coisas, as pessoas e os afetos? Confuso né? Pois bem, gosto de confusão, em especial a mental, que ocorre comigo sempre e imagino eu, aconteça com todo mundo também. Pensei, lembrei, senti saudade: dos de perto, dos de longe, dos que vejo quase nunca, dos que vejo todos os dias, dos que vi uma só vez (o que naum impede de amá-los), do chato e abobado que me alegra,me diverte e me faz companhia (esse chatissimo soh pode me amar, pq naum me larga e eu odeio ele hauhaua), dos que nunca vi, dos que moram aqui, dos que moram lá... Pensei em quantos amigos deixei de dizer "FELIZ DIA DO AMIGO" por desleixo, ou por sei lá o que que me faltou ontem. Aí pensei e lembrei que adoro dizer aos meus amigos que os amo, entaum aos que faltaram um 'simples' feliz dia do amigo ontem, saibam que amo-os além do dia 20 de julho. Pensei na minha família, no andamento das coisas por aqui, na minha mãe, no meu pai, nas minhas irmãs, nos seus amores e anseios e as desejei sorte em pensamento. Pensei no que quero fazer, no que deixo de fazer, pra onde quero ir, quem eu quero ver, quem eu quero sentir, pensei também no ciúmes que meus dois cachorros estão sentindo da cachorrinha nova que chegou aqui em casa no sábado, no ciúme da Berenice (uma galinha aqui de casa) por causa das outras duas galinhas que chegaram ontem (sim nós temos galinhas), no Tonico (o galo, logico, havia de ter um) que ficou feliz, ciscando muito e logo pensei inevitavelmente e instintivamente:"machos" saum todos iguais mesmo, literalmente não podem ver uma franguinha nova. Conversei também com "o cara la de cima"(como diria a xuxa, a rainha dos baixinhos), ouvi uma musica no mp3 que achei chata, desliguei-o e ri das coisas que pensei e dormi....Acordei hoje, escrevi, li, ri e postei....
=D
Bjux pra quem ler e pra quem naum ler tb
OBS: letrinhas azuis que combinam com meus edredons que adoro e porque tenho a impressão que sonhos e pensamentos são azuis.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não sei...


Ando meio desligado
do avesso,
confeso: confuso!
De pernas pro ar
cabeça pra baixo
olhar distante
pensamento loooonge...
inquietante!
Reprisando,
imaginando,
sonhando...
Voaaando....

terça-feira, 19 de maio de 2009

Loucura, Loucura: Dia Nacional da Luta Antimanicomial...

Hoje foi um dia daqueles em que quase tudo me irritou, mas mesmo assim acho importante escrever aqui algumas das minhas irritações, pelo menos as que se referem ao dia de hoje (ontem na verdade): DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL.
Acho que todo mundo por aqui sabe que eu sou psicóloga - aos que não sabiam, agora sabem! – e diferente do ano passado que escrevi sobre uma pesquisa minha na área de saúde mental, resolvi contar algumas coisinhas que tenho lido e vivenciado como profissional (e também como gente que sou), coisinhas essas tão reais quanto os dados da pesquisa anterior:
Em poucas palavras a Luta Antimanicomial (L.A.) é um movimento social que propõe uma sociedade sem manicômios com serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos ‘tradicionais’ (que acreditem, ainda existem sim), visando romper com toda a forma de pré-conceitos e de exclusão social que estão submetidos os portadores de sofrimento psíquico dentro da nossa sociedade, seja no contexto socioeconômico, seja nas formas de comunicação, seja ao acesso às políticas públicas de saúde ou as redes relacionais e afetivas, incluindo o núcleo familiar, bem como a reinserção social dos mesmos com os devidos direitos que lhe cabem como cidadãos. Esse movimento é formado por profissionais da área da saúde mental, usuários e familiares de usuários dos serviços de saúde mental ou apenas pessoas que concordem com a causa que é na verdade social. Lembrando que o portador de sofrimento psíquico podem ser EU, VOCÊ, ELES, NÓS, os depressivos, os ansiosos, os esquizofrênicos, paranóicos, etc.
Caso 1: Certa vez (ano passado) uma paciente minha (ou cliente, como queiram) me disse chorando em uma sessão de psicoterapia que não vinha se sentindo respeitada pelo seu psiquiatra - “Dr” renomado na cidade onde moro – disse que ele lhe dava as costas quando ela falava, girava na cadeira e dizia a ela que estava cansado de ouvir as histórias dela, entre outras palavras bizarras. Mesmo que fosse um delírio da minha paciente eu respeitaria e faria o q eu fiz, mas sabendo que não era falei a ela da Lei 10.216 que visa restabelecer diretos civis do portador de diagnostico de transtorno mental, bem como respeito aos mesmos entre outras coisas. Na semana seguinte minha paciente chegou apavorada ao meu consultório falando que ao mencionar a Lei 10.216 ao Dr Psiquiatra ele voltou-se para ela enfurecido chamando ela e eu de louca: “VOCÊ E SUA PSICÓLOGA SÃO DUAS LOUCAS”. Não vou aqui nem discutir as questões éticas, mas pergunto: ser louca é não ser ignorante como esse “renomado” e pseudo Doutor? Se for isso EU AMO SIM SER LOUCA!
Caso 2: Estou eu no ônibus quando uma paciente me liga no celular aos prantos dizendo que vai se matar (ela é uma suicida de fato). Converso com ela o suficiente para acalmá-la até que eu chegue ao CRAS (Centro de Referencia de Assistência Social) onde trabalha uma amiga minha, psicóloga também e que atende pelo programa diretamente a família desta paciente fazendo inclusive visitas domiciliares. Vamos até a casa dessa paciente e ao chegarmos nos deparamos com ela em crise, aos prantos, delirando, alucinando, sem comer e com uma filha adolescente sem saber o que fazer.
Fizemos um acolhimento até que ela se acalmasse e fomos atrás de recursos imediatos. Sabendo que o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) não atende pronto atendimento, somente com hora marcada, pela manhã e as próximas consultas serão agendadas somente daqui a três meses (além de alguns trabalhos específicos realizados com portadores de sofrimento psíquico), fomos ao Pronto Socorro tentar conversar com o médico da paciente para uma internação, que naquele momento era necessária. O médico do Pronto Socorro disse que não podia fazer nada, aliás, ELE NEM SABIA O QUE FAZER EM CASOS COMO ESSES. Conseguimos contato com o médico psiquiatra da paciente por telefone que perguntou se a mesma tinha Unimed, caso contrário não poderia interná-la na única Clinica Psiquiátrica da cidade que fica dentro de um Hospital Católico que estava lotada. Obviamente que se a paciente é atendida pelo CRAS, e faz psicoterapia com a Psicóloga que presta serviços para a Secretaria de Saúde da cidade (que sou eu), ela não tinha Unimed. O médico então concordou (e mesmo que não tivesse concordado nos teríamos levado ela assim mesmo) que ao menos ela fosse levada ao Pronto Socorro para fazer uma medicação pra quem sabe, se tivesse “necessidade” e uma vaga sobrando, ser internada na Clinica Psiquiátrica (porque como vocês sabem, NÃO HÁ LEITOS PSIQUIATRICOS EM HOSPITAIS GERAIS). Voltamos até a casa da paciente, levamos ela até o Pronto Socorro onde encontrou uma Técnica de Enfermagem que lhe abraçou e lhe acolheu por já saber do caso por nós duas psicólogas. No outro dia ela foi liberada pelo médico que disse a ela que não podia lhe atender porque não atendia mais pelo SUS e que não havia vaga na Clínica Psiquiátrica. Precisam de mais detalhes para compreender a situação da saúde mental na minha cidade? E tenho certeza, em outras cidades acontecem coisas tão semelhantes senão piores.

Não bastasse tudo isso eu ainda tenho que ler o Poeta Ferreira Gullar (que tem 2 filhos portadores de sofrimento psíquico) dizendo que essa Lei 10.216 é uma lei idiota e que deve ser revogada porque ela acabou com Hospitais Psiquiátricos Públicos – HOSPITAIS ESSES QUE ATENDIAM DE FORMA DEGRADANTE E DESUMANA E QUE RECEBIAM GENEROSAS VERBAS GOVERNAMENTAIS QUE ENXIAM OS BOLSOS DOS GESTORES. Ele também falou outras coisas interessantes e até paradoxais (eu gosto de paradoxos) como ser um absurdo dizer que muitas famílias internavam seus familiares para se livrarem deles (ISSO AINDA ACONTECE PORQUE EU JÁ VI) e que por conhecer muitos hospitais privados e públicos psiquiátricos sabe que eles não são tudo isso que dizem, neles NÃO HÁ CÁRCERE E NEM SOLITÁRIAS. Porém no mesmo texto que o poeta escreveu à folha de SP ele disse que as novas medicações fizeram que as clínicas perdessem o caráter carcerário (ENTÃO ELE JÁ CONHECEU UMA CLÍNICA ASSIM, COM TAL CARÁTER?) para se tornarem lugares semelhantes as casas de repouso ( engraçado que a última Casa de Repouso que eu conheci e fiz estágio foi fechada pelo Ministério Publico por não atender as exigências mínimas para atender portadores de sofrimento psíquico e lá também amarravam as pessoas que eram mais “agitadas’ e que “não sabiam se relacionar” com os demais moradores, os internos também tomavam banhos frios por “queimarem muito o chuveiro” para pegar água quente para tomar chimarrão).
O poeta também falou de Clínicas Particulares, onde tem sala de jogos, cinema entre outras coisas desse tipo (essa de fato não conheço, mas não duvido que existam, só duvido que aceitem por caridade alguém que não tenha como pagar). Bom, bem se vê que ele vive em outra realidade!

Ainda há muito a ser feito e mesmo que as práticas em saúde mental e os serviços substitutivos deixem de serem excludentes, as pessoas ainda podem permanecer excludentes, por falta de informação e conhecimento sobre as doenças mentais e as pessoas que possuem diagnóstico de sofrimento psiquico.
Torna-se cada vez mais necessário permear discussões acerca do tema saúde mental, já que a Reforma Psiquiátrica pressupõe falar na gradativa substituição do sistema hospitalocêntrico de cuidados às pessoas que padecem de sofrimento psíquico, por uma rede integrada de variados serviços que substituam o modelo hospitalocêntrico de “cura”. A reforma psiquiátrica pressupõe várias mudanças através da capacidade e a disposição dos familiares e da comunidade em conviver com o portador de sofrimento mental, uma vez que é nestes ambientes que, efetivamente, deverá ocorrer a principal reforma.
OBS: Eu não participei da caminhada do orgulho louco em São Paulo, mas EU TENHO ORGULHO LOUCO!
Viva a diferença....

domingo, 10 de maio de 2009

Estela II...

Estonteante, estranha, examinadora, espirituosa, esquisita, excêntrica, estupefata, exaltada, egoísta, evitável, exclamativa, envolvente, exacerbada, esbaforida, eventual, eclética, evaporável, eufórica, excedente, escreve, exilada, evasiva, evidente, exagerada, esquecida, evoca, eterna, evolui, entusiasmada, entre outros ES e Ex e E...
Imagem: foto do quintal da minha casa tirada por Rubia

terça-feira, 31 de março de 2009

Relações e Afetos

Não acredito nas relações, acredito no afeto.
Aqui não cabe julgar, o que vale é a percepção seja ela coletiva ou não, vai variar, depender de cada visão (rimou até sem intenção).....
Para mim todo o processo de 'relacionar-se' está à beira da falência, caindo pelas tabelas mesmo, mal das pernas como se diz popularmente e o porquê disso? Bom, não sei!
Vamos ver se eu lanço umas idéias (paradoxais como sempre) nesse texto e tento compreender melhor tal processo.
Relacionar-se de acordo com as várias referências encontradas significa interação social, conjunto de pares ordenados (sejam números ou humanos), conviver com pessoas, tratado social com alguém (gostei desse significado), sendo que tratado significa ‘acordo formal entre duas ou mais partes’... OPA é aí que a ‘coisa pega e aperta’: acordos!
Acordos, combinações, ajustes, contratos: tudo parte integrante e intrigante das relações, sejam elas entre pais e filhos, filhos e pais, amigos, namorados, casados, separados, parentes, vizinhos e o diabo a quatro. E aí as pessoas andam se relacionando de forma meio estranha, faltando às vezes ajustes ou excedendo-os toda hora numa paranóia sem fim e colocando fim nas relações por falta de disso ou daquilo, ou sobras disso ou daquilo.
Hoje por exemplo já pensando em escrever esse texto, conversando com um amigo meu li a seguinte frase: (...) pô complicado. Eu gosto do meu pai porque ele é meu pai, mas minha relação com ele é a pior possível (...). Outro exemplo que posso usar antes de seguir adiante é pensar em porque duas pessoas decidem namorar (e seguir adiante posteriormente se quiser)? Eis que surge o AFETO!
O Afeto pode ser ligeiramente definido como apego, afeição, carinho, agrado, emoção, amizade, ternura, dedicação e até o amor (acreditem ou não). Sentir afeto ou ser afetado por afeto por alguém só é possível se relacionando, interagindo, conhecendo, envolvendo-se e por aí vai e até aí tudo bem. A falência das relações então pode estar na forma como as relações vão se constituindo, construindo e instituindo. No exemplo do pai e do filho acima citado não basta afeto para que se estabeleça uma boa relação, e no exemplo de casais, aí então, afetos definitivamente não são suficientes.
É extremamente paradoxal o fato de saber ou pensar que afetos depende das relações e as relações não necessariamente dependem só de afetos, chato isso não? E aí começa o vai e vem de relacionar-se, afetar-se e entra o tal do tratado de novo, e começa uma relação e termina-se outra....nossa é de cansar!
É divertido, mas cansa.
É bom, mas enche o saco.
Pensar em tudo isso é muito doido, chega ser bem interessante e como não tenho nenhuma pretensão de concluir algo ou definir e estabelecer a melhor forma de fazer isso ou aquilo, finalizo esse texto com a frase de uma amiga (Giana) que li hoje durante uma conversa por msn que dizia o seguinte: porque não me botaram no nível mais fácil desse jogo maluco??
Aos meus queridos afetos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

...

Há quem escolha fugir a todo instante de si mesmo
preferindo assim, acreditar que vivendo em sua redoma é a melhor coisa a ser feito...
Não bastasse a sua redoma, há ainda um muro a frente de si mesmo o qual acredita que é este que lhe torna forte.
Mal sabe ele que o muro fragiliza e a redoma só lhe impede de viver....
Viver escondido e fechado sufoca, irrita, enfraquece, escurece, entristece....mortifica!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Estela I...

Estela é amiga de Teresa.
Com suas esquisitices gostosas e 'des'gostosas
questiona sobre si quase todos os dias!
Ao deparar-se com o não encontro,
sofre com a alta pressão que
existe entre o céu e a terra.
Estela gostaria de voar, mas ainda não
tem as tão sonhadas asas que por vezes
existe em suas utopias.
Estela é lagarta e sabe que já deveria ser borboleta...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sinto-me cansada....


Cansaço é o que vem me preenchendo nos últimos dias, e não é cansaço de uma coisa só não, aliás seria bem mais fácil estar cansada de trabalhar por exemplo, pois saberia que as férias resolveriam este ‘probleminha’....
A cada dia quero crer que o ‘cansaço que me cansa’ não é aquilo que vejo e cada dia mais vejo que estou fechando os olhos pra não ver o que até o coração é capaz de sentir e ver.
Não tenho garantias de que estou fazendo a coisa certa ou sendo a melhor pessoa, mas tenho certeza de que por mais difíceis que sejam, esforços por mim são feitos para tentar ser melhor, mas aí sinto-me cansada de novo por fazer esforços que considero muitas vezes em vão.
Ahhh, a eterna arte de saber regar...Como saber a hora de encher o regador novamente ou como fazer isso, ou ainda o que fazer quando não se pode mais regar sozinha?


Eis a dúvida do meu dia ensolarado de Amélia

domingo, 16 de novembro de 2008

Abandonado...


Blog abandonado,
minhas coisas abandonadas,
eu abandonada (por mim mesma, o que é pior ainda)

(...)Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.(...)
(Motivo, Cecília Meireles)

sábado, 27 de setembro de 2008

Pretinhosidade...

Há poucos meses atrás, vi num programa da tve brasil (sem sensura) um cantor e compositor chamado Mombaça que tava lançando um cd e lá ele cantou umas músicas que achei lindas, suaves, doces...Uma se chamava nada mais nada menos do que 'Pretinhosidade'!
Pode isso? Falo mais nada!

Pretinhosidade

Sim, você sabe de mim
Quando eu não tô afim
Quando eu só quero brincar
Não (mas) sim mesmo que eu diga não
Você não me desdiz
Mas me chama atenção
Vamos lavar toda a roupa suja
E mergulhar de cabeça
Nos armários da ilusão
Riscos vem à tona
E eu pareço um otário
Com você que é uma pedra em meu caminho
Minha pedra preciosa
Minha preciosidade
Minha preciosa idade
Minha presa
Minha fé silenciosa,
Meu atalho e meu destino
Minha pretinhosidade
Minha festa
Minha fresta
Minha destra
Minha testa
Minha preta

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Xadrez de Pecado...

Imaginem a tristeza de alguém saindo do trabalho, sem almoço, longe de casa, precisando pegar um ônibus, tomada por um dos seus pecados capitais preferidos ’A PREGUIÇA’, ao se dar conta de que em sua carteira há dinheiro, mas que em hipótese alguma o cobrador de ônibus aceitaria uma nota de R$ 50,00...Imaginaram? Pois é, triste demais!
Acontece que sua preguiça era tanta que imediatamente ela elaborou um plano, tendo apenas 15 minutos para realizá-lo. Eis aqui o plano:
“Passo na loja próxima ao terminal urbano, onde há dias vejo uma blusa xadrez que gostei, compro-a e com o troco apanho o ônibus”. A pobre (literalmente) já esperava ansiosa pelo ‘troco’!
Ao chegar à loja, todos os vendedores estavam a espera de clientes, então logo atenderam-na, simpáticos e atenciosos. Mas para fazer um pequeno agrado, a vendedora chamou o elevador, o que consumiu um tempo precioso da preguiçosa que também andava irritada (ela é um paradoxo também). Ao entrar no elevador, ela fez um sinal com a mão, muito gentil indicando que entrasse com ela. Para sair do elevador, o mesmo sinal. Para apresentar-lhe a variedade de blusas o mesmo sinal (¬¬), tudo devidamente instituído. Sob essas condições, Dona Preguiçosa já havia perdido o 1° ônibus. Conformada com isso iniciou um diálogo com a vendedora:
V: _ Esses são os modelos.
P: _ Obrigada.
P: _ Mas não tem nenhuma do mesmo modelo da vitrine aqui?
V: _ Não. A que ta na vitrine é a ultima daquele modelo!
P: _ É que eu queria dá uma olhada naquele modelo.
V: _ Aí tem que ver o teu tamanho, porque a da vitrine é uma “M”.
A vendedora nesse momento esqueceu as boas maneiras instituídas pela loja (se é que teria) e insinuou que a blusa da vitrine não serviria na Preguiçosa. É aí que entra o segundo pecado: A IRA. A compradora irritada, porém no absoluto controle diz:
P: _ Eu queria ver EM ESPECIAL o modelo da vitrine! Tem como ir lá pegar?
A vendedora foi contrariada, trouxe a blusa, a Preguiçosa provou-a e aí minha gente, mais um pecado: A COBIÇA. Foi no provador que ela percebeu a etiqueta da blusa: R$ 49,80 (detalhe, a passagem do ônibus custava R$ 2,00).
A blusa cobiçada não valia na verdade R$ 30,00, mas tomada pela IRA, comprar a blusa que havia servido com tranqüilidade era uma questão de honra. Foi então que se estabeleceu um novo diálogo entre as duas;
P: _ O valor da etiqueta é o preço a vista?
V: _ Não, a vista custa R$ 42,30. Mas dá ‘pra fazer’ em 2x ou em até 3x! Vai fazer em quantas vezes?
P: _ Vou levar a vista!
Ao chegar no caixa a vendedora (V1) conversa com sua colega de trabalho (V2):
V1: _ Ela vai levar a vista, é a blusa da vitrine! Levaram a blusa que você gostou.
V1: _ Hoje ainda comentei como era linda essa blusa, e agora ‘levaram’ a blusa!
V2: _ Não tem mais nenhuma dessa?
V1: _ Não, só veio duas desse modelo e essa é a ultima.
V2: _ oO

Mais um pecadinho, mas dessa vez por conta das vendedoras: A INVEJA.
Imaginem vocês a quantidade de pecado cometido em menos de 30 minutos. Sem contar a possibilidade de a mesma blusa presenciar outros pecados, como a GULA talvez, quem sabe até a LUXÚRIA...Vai saber né... hauhauahuahua

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Tô com saudade...


Ontem na hora em que deitei pra dormir depois de falar por horas e horas no msn com o meu amor - que está longe de mim fisicamente - ouvi uma música e tive vontade chorar...não somente porque acho ela bonita, mas acima de tudo porque queria estar com ele naquele momento, abraçadadinha, sentindo o cheirinho dele. A cada dia tá mais difícil ficar longe, mas me consola saber que em breve a gente vai estar juntos de novo e tudo vai ser tão bom e gostoso como já foi, aliás acho que muita coisa vai ser até melhor.Tempo e distância é uma coisa complicada na vida da gente, porque eles podem ser medidos mas a intensidade que cada um deles tem dentro de nós, é algo imensurável...É como sentir dor, ser feliz, ter vontade de rir ou de chorar: cada um é movido por sentimentos e formas diferentes de senti-los. O tempo e a distância em mim/para mim dói!
Gostoso demais
Composição: Dominguinhos/ Nando Cordel

Tô com saudades de tu meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja e vai buscar
Meu bem querer
Não posso ser feliz assim
Tem dó de mim
Que é que eu posso fazer
Tô com saudades de tu meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Amo tu Preto...
=**=