Estela não lembrava que havia nascido suas asas e já
havia alçado voos baixos. Após um dia lindo e cinza, Estela vai buscar o
conhecimento numa das estruturas de concreto onde supostamente ele está. Estela
ficou chocada quando descobriu que o
conhecimento do dia era olhar-se diante dos olhos do outro e o outro não
enganava-se: Estela, você quebrou sua asa, disse o conhecedor de conhecimentos!
Estela olhou para a asa e reconheceu a queda que feri-la.
Ela ainda podia sentir a dor.
Estela foi ficando triste e recolheu-se. Pensou em
coisas que lhe incomodavam, não ficou indiferente, mas preferia sair dali.
Estela então chorou e revirou seu baú e encontrou
notícias de quem era, ou de quem gostaria de ser. Nada era muito diferente de
seus desejos atuais, o que mudara de fato era ela. Já não haviam pontes ligando histórias de escritoras, não encontrou Teresa, não viu pretinhosidades, não encontrara tudo aquilo que já lhe diferenciou.
Estela voou, repousou, cansou, descansou, pairou,
pirou!
Um comentário:
a parte boa de ser a gente...
é que para voar..
não precisamos mais nem fechar os olhos!
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